Biodiesel

O biodiesel pode ser produzido a partir de diversas matérias-primas, tais como óleos vegetais, gorduras animais, óleos e gorduras residuais, por meio de diversos processos. Pode também, ser usado puro ou em mistura de diversas proporções com o diesel mineral.


A evolução tecnológica dos últimos anos mostra tendências para a adoção da transesterificação com metanol e etanol como processo principal para o uso em mistura com o diesel. Justifica-se pela possibilidade de introdução na frota atual de veículos automotivos, sem nenhuma modificação dos motores.

A diversidade de matérias-primas, processos e usos é uma grande vantagem, mas cada caso precisa ser analisado de acordo com as suas especificidades.

Não existem obstáculos técnicos ou normativos para o início da utilização de biocombustíveis em adição ao diesel, mas sua utilização implica em disponibilidade de insumos, segurança no abastecimento, capacidade de abastecimento, capacidade de processamento pela indústria e integração final aos circuitos de distribuição.

A utilização do novo combustível depende, entre outros fatores, de uma relação positiva entre a energia consumida no processo de produção e a energia disponibilizada pelo combustível produzido. Por exemplo, no caso do etanol produzido a partir da cana-de-açúcar, essa relação é de 8,3 para um. Comparativamente, nos EUA, o etanol tem uma relação de apenas 1,3. No Brasil, alguns estudos efetuados para fins de biodiesel indicam uma relação de 1,4 no caso da soja, de aproximadamente, 5,6 no caso do dendê, e de 4,2 para a macaúba, o que confirma o potencial das palmáceas como fonte de matéria-prima, ou seja, maior produtividade e disponibilidade de resíduos de valor energético.

O uso do biodiesel reduz as emissões associadas ao diesel de base fóssil. Trata-se de um produto não tóxico e biodegradável. Estudos europeus com o diesel produzido da canola, concluíram que comparado ao diesel, o biodiesel puro reduz as emissões de gases de efeito estufa em 40 – 60%. As reduções no Brasil, a partir da soja, não seriam maiores.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/biocombustivel/biocombustivel.html
Arnaldo.
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Energia obtida através de pingos da chuva?



Cientistas da Comissão de Energia Atômica, em Grenoble, França, sob a liderança de Jean-Jacques Chaillout, criaram sensores com materiais piezoelétricos, que convertem energia mecênica em energia eletrica, para transformar a energia dos pingos da chuva em eletricidade. Cada sensor é capaz de produzir um watt por hora, por metro quadrado. Esto é pouco: a quantidade de eletricidade é um milhão de vezes menor que a gerada a partir de energia solar. O projeto, ainda em fase experimental, não se mostra muito eficaz, mas é uma nova alternativa de energia. Segundo os cientistas, o novo método ainda poderá ser aplicado em torres de resfriamento de estações de energia nuclear.


Artigo retirado da Revista Planeta - 04/2008.

Venâncio Cini Baldasso.
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Biomassa!

Em um processo chamado fotossíntese, as plantas capturam energia do sol e transformam em energia química. Esta energia pode ser convertida em eletricidade, combustível, calor por vários processos. As fontes orgânicas que são usadas para produzir energias usando estes processos são chamadas de Biomassa. A utilização da energia da mesma é considerada estratégica para o futuro, pois ao contrario de outras energias fósseis, a de biomassa é um recurso natural renovável, ela também é derivada da vida vegetal (carvão mineral) ou animal (petróleo e gás natural), com seus principais componentes de origem orgânica, porém é resultado de várias transformações que requerem milhões de anos para acontecerem.

A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico, produzida e acumulada em um ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Suas vantagens são o baixo custo, é renovável, permite o reaproveitamento de resíduos e é menos poluente que outras formas de energias como aquela obtida a partir de combustíveis fósseis.

Alguns exemplos de produtos derivados da biomassa são:


*Bio-óleo: líquido negro obtido por meio do processo de pirólise cujas destinações principais são aquecimento e geração de energia elétrica.


*Biogás: metano obtido juntamente com dióxido de carbono por meio da decomposição de materiais como resíduos, alimentos, esgoto e esterco em digestores de lubrificantes e combustíveis líquidos para utilização em motores do cicbiomassa.


*Etanol Celulósico: etanol obtido alternativamente por dois processos. Em um deles a biomassa, formada basicamente por moléculas de celulose, é submetida ao processo de hidrólise enzimática, utilizando várias enzimas, como a celulase, celobiase e β-glicosidase. O outro processo é composto pela execução sucessiva das três seguintes fases: gasificação, fermentação e destilação.


*Biodiesel: é feito do dendê, da mamona e da soja.


*Óleo vegetal: Pode ser usado em Motores diesel usando a tecnologia Elsbett.



Curiosidade: Como é feito o Biodiesel?Revista Galileu - Maio/2007.


O biodiesel é produzido a partir de fontes renováveis, como gordura animal e óleos vegetais. Por falta de alternativas, na Europa usa-se óleo de canola e resíduos de frituras. Já o Brasil não sofre desse mal: nosso país possui uma enorme variedade de óleos vegetais como mamona, dendê, soja, girassol, pinhão-manso, babaçu, amendoim, entre outros.

Existem três processos para a obtenção do combustível biodegradável: o craqueamento, a esterificação e a transesterificação. O último é o mais utilizado, por questões de eficiência, rapidez e economia. A reação química que acontece nesse processo envolve um lipídeo (no caso óleo vegetal), e um álcool (que pode ser o metanol - CH3OH, etanol - C2H5OH). O "resultado" disso será o biodiesel, também conhecido na química como ésteres, e a glicerina, como um subproduto da reação, aproveitada na fabricação de sabonetes.

O biodiesel pode substituir o uso de petróleo em motores de automóveis, caminhões, tratores geradores de eletricidade, ou seja, trata-se de uma grande vantagem para os importadores de petróleo e óleo diesel. Além disso, por ser biodegradável, ele é capaz de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Estima-se que, anualmente, o governo brasileiro gaste cerca de R$ 900 milhões para combater os males da poluição nos grandes centros.

Veja o vídeo a seguir que explica como é obtida energia através da biomassa:




Venâncio Cini Baldasso.
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Energia Geotérmica


O que é?

A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa terra e térmica está ligada à quantidade de calor. Abaixo da crosta terrestre existe uma rocha líquida, o magma. A crosta terrestre flutua nesse magma, que por vezes atinge a superfície através de um vulcão ou de uma fenda. Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas são manifestações conhecidas desta fonte de energia. O calor da terra pode ser aproveitado para usos diretos, como o aquecimento de edifícios e estufas ou para a produção de eletricidade em centrais geotérmicas. Em Portugal, existem alguns aproveitamentos diretos, como o caso da Central Geotérmica em São Miguel (Açores).

Analisemos um pouco mais à fundo toda essa questão:

Os gradientes de temperatura variam amplamente em cima da superfície da terra. Isto é o resultado do derretimento local devido à pressão e fricção e aos movimentos de placas vizinhas uma contra a outra. Sendo assim, um fluxo de magma debaixo pode acontecer. A localização das placas vizinhas também corresponde a regiões onde atividades vulcânicas são encontradas.

O calor medido perto da superfície surge do magma, mas outros fatores também podem afetar o fluxo de calor e gradiente térmico. Em alguns casos, convecção de fonte de água natural perturba o padrão de fluxo de calor e em outros casos é pensado que o lançamento de gases quentes de pedra funda pode aumentar o fluxo. Outro mecanismo importante é geração de calor de isótopos radioativos de elementos tal como urânio, tório e potássio. Este mecanismo não é completamente compreendido, mas certas áreas da crosta sofreram derretimento sucessivo e recristalização com o tempo e isso conduziu à concentração destes elementos a certos níveis da crosta. Em uma menor extensão, reações químicas exotérmicas também podem contribuir para o aquecimento local.

E quanto ao impacto ambiental, o que podemos afirmar? Durante os anos 60 a geotermia foi considerada uma fonte de energia limpa. Ao passo que a questão ambiental entrou no centro das atenções no mundo inteiro, descobriu-se que mesmo a energia geotérmica possui potencial poluidor no local onde a usina está instalada.

Apesar dessas usinas lançarem gases tóxicos que em grandes quantidades podem levar à morte, a IGA divulga em seu site que a poluição gerada por este tipo de fonte energética no ar, água e subsolo variam entre baixa e moderada. Por isso a geotermia é considerada uma das fontes energéticas mais limpas comparada às tradicionais.

Fragmentos do artigo retirados dos sites:
www.colegiosaofrancisco.com.br & energiaprofuturo.blogspot.com.

Venâncio Cini Baldasso.
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Carros elétricos!



O carro elétrico vem sendo, sem sombra de dúvidas, uma grande evolução para a indústria automobilística e também para a humanidade. Um carro silencioso, que não polui e é mais econômico do que os atuais. Ainda são poucos os exemplares em circulação, se comparado com os movido à álcool ou gasolina, mas a tendência é que esse número aumente exponencialmente nos próximos anos. Principalmente agora, com o uso de baterias de lítio e não mais de níquel, o carro elétrico vem para combater os automóveis movidos a combustíveis fósseis. O aparecimento do carro elétrico em grande escala no Brasil será um pouco mais demorado que em outros países - especialmente devido à seu custo - , mas é um grande avanço na indústria e um grande passo para a diminuição da poluição mundial.


Artigo Retirado da Revista Super Interessante, 2009.


Venâncio Cini Baldasso.
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O artigo a seguir - retirado da Revista Super Interessante, Edição Julho/2006 - apresenta algumas formas de energia apontando suas vantagens e desvantagens.

Energia Solar
Vantagem: é a forma de geração de energia mais limpa e menos perigosa.
Desvantagem: é tecnologia para o futuro. Hoje, seu preço inviabializa a aplicação em larga escala.

Energia Eólica
Vantagem: Não tem emissões poluentes e não apresenta riscos ambientais comprovados.
Desvantagem: Dependendo do vento, traz poluição sonora e visual, além de ser cara.

Energia Hidrelétrica
Vantagem: É uma das formas mais baratas de geração de energia.
Desvantagem: Depende do fluxo dos rios e causa desequilíbrio ecológico nas regiões alagadas.

Energia Termoelétrica
Vantagem: Requer baixo investimento inicial e pouco tempo de instalação.
Desvantagem: Destrói o planeta com gases que causam chuva ácida e aquecimento global.

Energia Nuclear
Vantagem: Não depende de fatores naturais e não polui o ar.
Desvantagem: Gera lixo radioativo e sempre há o risco de vazamento e contaminação.


O vídeo que segue fala sobre alguns dos impactos ambientais ocasionados pelo uso de energias não renováveis e sugere a troca destas por fontes alternativas de energia.




Venâncio Cini Baldasso.
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Uma questão importante: Quanto custa salvar o planeta?



Mudar dos combustíveis fósseis para fontes de energia limpa só nos Estados Unidos reduziria as emissões mundiais de dióxido de carbono em cerca de 20%, afirma Jeffery Greenblatt, gerente de clima e energia do Google e responsável pelo lançamento, em outubro de 2008, do Clean Energy 2030, uma proposta da empresa para reduzir a dependência norte-americana de combustíveis fósseis. Mas não ficaria só nisso, assegura ele: a transformação ajudaria a gerar centenas de milhões de empregos.

O Clean Energy 2030 propõe o gasto de US$ 4,4 trilhões, ao longo de 22 anos, para substituir todo o carvão e o petróleo usados na geração de eletricidade por gás natural e fontes de energia renovável. O plano envolve a geração de 380 gigawatts (GW) de energia eólica, 250 GW de solar e 80 GW de geotérmica. Além disso, propõe uma redução de 33% no consumo de energia, com a adoção de medidas de eco-eficiência, e uma queda de 40% do petróleo consumido pelos carros, o que será obtido por um acréscimo de vendas de 90% no segmento de veículos híbridos somado a carros convencionais com motores cerca de 50% mais econômicos.

                                       Fragmentos da reportagem "Quanto custa salvar a Terra",
                                                da revista Planeta de Janeiro de 2009.


    Venâncio Cini Baldasso.
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