Biodiesel

O biodiesel pode ser produzido a partir de diversas matérias-primas, tais como óleos vegetais, gorduras animais, óleos e gorduras residuais, por meio de diversos processos. Pode também, ser usado puro ou em mistura de diversas proporções com o diesel mineral.


A evolução tecnológica dos últimos anos mostra tendências para a adoção da transesterificação com metanol e etanol como processo principal para o uso em mistura com o diesel. Justifica-se pela possibilidade de introdução na frota atual de veículos automotivos, sem nenhuma modificação dos motores.

A diversidade de matérias-primas, processos e usos é uma grande vantagem, mas cada caso precisa ser analisado de acordo com as suas especificidades.

Não existem obstáculos técnicos ou normativos para o início da utilização de biocombustíveis em adição ao diesel, mas sua utilização implica em disponibilidade de insumos, segurança no abastecimento, capacidade de abastecimento, capacidade de processamento pela indústria e integração final aos circuitos de distribuição.

A utilização do novo combustível depende, entre outros fatores, de uma relação positiva entre a energia consumida no processo de produção e a energia disponibilizada pelo combustível produzido. Por exemplo, no caso do etanol produzido a partir da cana-de-açúcar, essa relação é de 8,3 para um. Comparativamente, nos EUA, o etanol tem uma relação de apenas 1,3. No Brasil, alguns estudos efetuados para fins de biodiesel indicam uma relação de 1,4 no caso da soja, de aproximadamente, 5,6 no caso do dendê, e de 4,2 para a macaúba, o que confirma o potencial das palmáceas como fonte de matéria-prima, ou seja, maior produtividade e disponibilidade de resíduos de valor energético.

O uso do biodiesel reduz as emissões associadas ao diesel de base fóssil. Trata-se de um produto não tóxico e biodegradável. Estudos europeus com o diesel produzido da canola, concluíram que comparado ao diesel, o biodiesel puro reduz as emissões de gases de efeito estufa em 40 – 60%. As reduções no Brasil, a partir da soja, não seriam maiores.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/biocombustivel/biocombustivel.html
Arnaldo.
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Energia obtida através de pingos da chuva?



Cientistas da Comissão de Energia Atômica, em Grenoble, França, sob a liderança de Jean-Jacques Chaillout, criaram sensores com materiais piezoelétricos, que convertem energia mecênica em energia eletrica, para transformar a energia dos pingos da chuva em eletricidade. Cada sensor é capaz de produzir um watt por hora, por metro quadrado. Esto é pouco: a quantidade de eletricidade é um milhão de vezes menor que a gerada a partir de energia solar. O projeto, ainda em fase experimental, não se mostra muito eficaz, mas é uma nova alternativa de energia. Segundo os cientistas, o novo método ainda poderá ser aplicado em torres de resfriamento de estações de energia nuclear.


Artigo retirado da Revista Planeta - 04/2008.

Venâncio Cini Baldasso.
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Biomassa!

Em um processo chamado fotossíntese, as plantas capturam energia do sol e transformam em energia química. Esta energia pode ser convertida em eletricidade, combustível, calor por vários processos. As fontes orgânicas que são usadas para produzir energias usando estes processos são chamadas de Biomassa. A utilização da energia da mesma é considerada estratégica para o futuro, pois ao contrario de outras energias fósseis, a de biomassa é um recurso natural renovável, ela também é derivada da vida vegetal (carvão mineral) ou animal (petróleo e gás natural), com seus principais componentes de origem orgânica, porém é resultado de várias transformações que requerem milhões de anos para acontecerem.

A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico, produzida e acumulada em um ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Suas vantagens são o baixo custo, é renovável, permite o reaproveitamento de resíduos e é menos poluente que outras formas de energias como aquela obtida a partir de combustíveis fósseis.

Alguns exemplos de produtos derivados da biomassa são:


*Bio-óleo: líquido negro obtido por meio do processo de pirólise cujas destinações principais são aquecimento e geração de energia elétrica.


*Biogás: metano obtido juntamente com dióxido de carbono por meio da decomposição de materiais como resíduos, alimentos, esgoto e esterco em digestores de lubrificantes e combustíveis líquidos para utilização em motores do cicbiomassa.


*Etanol Celulósico: etanol obtido alternativamente por dois processos. Em um deles a biomassa, formada basicamente por moléculas de celulose, é submetida ao processo de hidrólise enzimática, utilizando várias enzimas, como a celulase, celobiase e β-glicosidase. O outro processo é composto pela execução sucessiva das três seguintes fases: gasificação, fermentação e destilação.


*Biodiesel: é feito do dendê, da mamona e da soja.


*Óleo vegetal: Pode ser usado em Motores diesel usando a tecnologia Elsbett.



Curiosidade: Como é feito o Biodiesel?Revista Galileu - Maio/2007.


O biodiesel é produzido a partir de fontes renováveis, como gordura animal e óleos vegetais. Por falta de alternativas, na Europa usa-se óleo de canola e resíduos de frituras. Já o Brasil não sofre desse mal: nosso país possui uma enorme variedade de óleos vegetais como mamona, dendê, soja, girassol, pinhão-manso, babaçu, amendoim, entre outros.

Existem três processos para a obtenção do combustível biodegradável: o craqueamento, a esterificação e a transesterificação. O último é o mais utilizado, por questões de eficiência, rapidez e economia. A reação química que acontece nesse processo envolve um lipídeo (no caso óleo vegetal), e um álcool (que pode ser o metanol - CH3OH, etanol - C2H5OH). O "resultado" disso será o biodiesel, também conhecido na química como ésteres, e a glicerina, como um subproduto da reação, aproveitada na fabricação de sabonetes.

O biodiesel pode substituir o uso de petróleo em motores de automóveis, caminhões, tratores geradores de eletricidade, ou seja, trata-se de uma grande vantagem para os importadores de petróleo e óleo diesel. Além disso, por ser biodegradável, ele é capaz de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Estima-se que, anualmente, o governo brasileiro gaste cerca de R$ 900 milhões para combater os males da poluição nos grandes centros.

Veja o vídeo a seguir que explica como é obtida energia através da biomassa:




Venâncio Cini Baldasso.
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Energia Geotérmica


O que é?

A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa terra e térmica está ligada à quantidade de calor. Abaixo da crosta terrestre existe uma rocha líquida, o magma. A crosta terrestre flutua nesse magma, que por vezes atinge a superfície através de um vulcão ou de uma fenda. Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas são manifestações conhecidas desta fonte de energia. O calor da terra pode ser aproveitado para usos diretos, como o aquecimento de edifícios e estufas ou para a produção de eletricidade em centrais geotérmicas. Em Portugal, existem alguns aproveitamentos diretos, como o caso da Central Geotérmica em São Miguel (Açores).

Analisemos um pouco mais à fundo toda essa questão:

Os gradientes de temperatura variam amplamente em cima da superfície da terra. Isto é o resultado do derretimento local devido à pressão e fricção e aos movimentos de placas vizinhas uma contra a outra. Sendo assim, um fluxo de magma debaixo pode acontecer. A localização das placas vizinhas também corresponde a regiões onde atividades vulcânicas são encontradas.

O calor medido perto da superfície surge do magma, mas outros fatores também podem afetar o fluxo de calor e gradiente térmico. Em alguns casos, convecção de fonte de água natural perturba o padrão de fluxo de calor e em outros casos é pensado que o lançamento de gases quentes de pedra funda pode aumentar o fluxo. Outro mecanismo importante é geração de calor de isótopos radioativos de elementos tal como urânio, tório e potássio. Este mecanismo não é completamente compreendido, mas certas áreas da crosta sofreram derretimento sucessivo e recristalização com o tempo e isso conduziu à concentração destes elementos a certos níveis da crosta. Em uma menor extensão, reações químicas exotérmicas também podem contribuir para o aquecimento local.

E quanto ao impacto ambiental, o que podemos afirmar? Durante os anos 60 a geotermia foi considerada uma fonte de energia limpa. Ao passo que a questão ambiental entrou no centro das atenções no mundo inteiro, descobriu-se que mesmo a energia geotérmica possui potencial poluidor no local onde a usina está instalada.

Apesar dessas usinas lançarem gases tóxicos que em grandes quantidades podem levar à morte, a IGA divulga em seu site que a poluição gerada por este tipo de fonte energética no ar, água e subsolo variam entre baixa e moderada. Por isso a geotermia é considerada uma das fontes energéticas mais limpas comparada às tradicionais.

Fragmentos do artigo retirados dos sites:
www.colegiosaofrancisco.com.br & energiaprofuturo.blogspot.com.

Venâncio Cini Baldasso.
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Carros elétricos!



O carro elétrico vem sendo, sem sombra de dúvidas, uma grande evolução para a indústria automobilística e também para a humanidade. Um carro silencioso, que não polui e é mais econômico do que os atuais. Ainda são poucos os exemplares em circulação, se comparado com os movido à álcool ou gasolina, mas a tendência é que esse número aumente exponencialmente nos próximos anos. Principalmente agora, com o uso de baterias de lítio e não mais de níquel, o carro elétrico vem para combater os automóveis movidos a combustíveis fósseis. O aparecimento do carro elétrico em grande escala no Brasil será um pouco mais demorado que em outros países - especialmente devido à seu custo - , mas é um grande avanço na indústria e um grande passo para a diminuição da poluição mundial.


Artigo Retirado da Revista Super Interessante, 2009.


Venâncio Cini Baldasso.
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O artigo a seguir - retirado da Revista Super Interessante, Edição Julho/2006 - apresenta algumas formas de energia apontando suas vantagens e desvantagens.

Energia Solar
Vantagem: é a forma de geração de energia mais limpa e menos perigosa.
Desvantagem: é tecnologia para o futuro. Hoje, seu preço inviabializa a aplicação em larga escala.

Energia Eólica
Vantagem: Não tem emissões poluentes e não apresenta riscos ambientais comprovados.
Desvantagem: Dependendo do vento, traz poluição sonora e visual, além de ser cara.

Energia Hidrelétrica
Vantagem: É uma das formas mais baratas de geração de energia.
Desvantagem: Depende do fluxo dos rios e causa desequilíbrio ecológico nas regiões alagadas.

Energia Termoelétrica
Vantagem: Requer baixo investimento inicial e pouco tempo de instalação.
Desvantagem: Destrói o planeta com gases que causam chuva ácida e aquecimento global.

Energia Nuclear
Vantagem: Não depende de fatores naturais e não polui o ar.
Desvantagem: Gera lixo radioativo e sempre há o risco de vazamento e contaminação.


O vídeo que segue fala sobre alguns dos impactos ambientais ocasionados pelo uso de energias não renováveis e sugere a troca destas por fontes alternativas de energia.




Venâncio Cini Baldasso.
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Uma questão importante: Quanto custa salvar o planeta?



Mudar dos combustíveis fósseis para fontes de energia limpa só nos Estados Unidos reduziria as emissões mundiais de dióxido de carbono em cerca de 20%, afirma Jeffery Greenblatt, gerente de clima e energia do Google e responsável pelo lançamento, em outubro de 2008, do Clean Energy 2030, uma proposta da empresa para reduzir a dependência norte-americana de combustíveis fósseis. Mas não ficaria só nisso, assegura ele: a transformação ajudaria a gerar centenas de milhões de empregos.

O Clean Energy 2030 propõe o gasto de US$ 4,4 trilhões, ao longo de 22 anos, para substituir todo o carvão e o petróleo usados na geração de eletricidade por gás natural e fontes de energia renovável. O plano envolve a geração de 380 gigawatts (GW) de energia eólica, 250 GW de solar e 80 GW de geotérmica. Além disso, propõe uma redução de 33% no consumo de energia, com a adoção de medidas de eco-eficiência, e uma queda de 40% do petróleo consumido pelos carros, o que será obtido por um acréscimo de vendas de 90% no segmento de veículos híbridos somado a carros convencionais com motores cerca de 50% mais econômicos.

                                       Fragmentos da reportagem "Quanto custa salvar a Terra",
                                                da revista Planeta de Janeiro de 2009.


    Venâncio Cini Baldasso.
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Energias Alternativas

Como já sabemos, cerca de 90% da energia elétrica é gerada através de grandes hidrelétricas, acarretando em enormes impactos ambientais. Uma opção para a redução desses impactos seria a utilização de energias alternativas. O vídeo a seguir comenta e apresenta informações bastante interessantes em relação à esses fatos.



Venâncio Cini Baldasso.
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Pré Sal - Petrobras

O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.

As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.

Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.

Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.

A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.

A Petrobras está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.

http://www2.petrobras.com.br/presal/perguntas-respostas/
Arnaldo.
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Hidrelétrica

A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Para que esse processo seja realizado é necessária a construção de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso.


A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica.

Normalmente as usinas hidrelétricas são construídas em locais distantes dos centros consumidores, esse fato eleva os valores do transporte de energia, que é transmitida por fios até as cidades.
A eficiência energética das hidrelétricas é muito eficaz, em torno de 95%. O investimento inicial e os custos de manutenção são elevados, porém, o custo da água é nulo.

Atualmente, as usinas hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente 18% da produção de energia elétrica no mundo. Esses dados só não são maiores pelo fato de poucos países apresentarem as condições naturais para a instalação de usinas hidrelétricas. As nações que possuem grande potencial hidráulico são os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Rússia e China. No Brasil, mais de 95% da energia elétrica produzida é proveniente de usinas hidrelétricas.

Apesar de ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está isenta de impactos ambientais e sociais. A inundação de áreas para a construção de barragens gera problemas de realocação das populações ribeirinhas, comunidades indígenas e pequenos agricultores. Os principais impactos ambientais ocasionados pelo represamento da água para a formação de imensos lagos artificiais são: destruição de extensas áreas de vegetação natural, matas ciliares, o desmoronamento das margens, o assoreamento do leito dos rios, prejuízos à fauna e à flora locais, alterações no regime hidráulico dos rios, possibilidades da transmissão de doenças, como esquistossomose e malária, extinção de algumas espécies de peixes.

http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm
Arnaldo.
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Usinas de Energia e Seus Impactos no Meio Ambiente

As três principais formas de geração de energia elétrica atualmente em uso no Brasil que são as usinas hidrelétricas, termelétricas a gás e nuclear possuem seus respectivos impactos no ambiente. Por enquanto, com a tecnologia disponível, não é possível contornar este fato. Esses impactos são diferentes, e a decisão sobre qual a melhor solução a ser escolhida demanda uma análise baseada tanto em aspectos técnicos quanto políticos.


Uma usina hidrelétrica demanda a inundação de uma vasta área, para a ocupação de seu reservatório de água. Este reservatório e sua capacidade são responsáveis por garantir a oferta de energia mesmo em tempo de poucas chuvas. O impacto causado por esta modificação no ambiente consiste do alagamento de florestas inteiras e nem sempre estas áreas tiveram suas espécies animais e vegetais estudadas. Áreas verdes são alagadas sem nenhuma avaliação sobre o quê está sendo destruído.

O professor Ricardo Iglesias Rios e sua equipe, da Universidade do Brasil/UFRJ, estudaram os peixes de água doce da região de Serra da Mesa, próxima ao distrito de Minaçu, em Goiás. Serra da Mesa é uma grande hidrelétrica do sistema Furnas, posicionada em local estratégico, às margens do rio Tocantins. A usina colabora para a interligação do norte com o sul, vital para a redistribuição da energia pelo país.

A pesquisa de Iglesias amostrou a região antes e depois do alagamento do reservatório. Segundo o professor, ocorre uma diminuição na riqueza de espécies de peixes que habitam a área. O fato é especialmente perceptível no caso dos peixes migradores. Com a construção dos reservatórios, os animais ficam impedidos de migrar. Este comportamento está diretamente relacionado com a reprodução das espécies, que fica prejudicada. Alguns pesquisadores têm proposto a construção de vias alternativas para os cursos de água nas plantas de hidrelétricas, a fim de permitir que os animais desloquem-se livremente.

Também é possível que uma determinada espécie animal habite uma área muito restrita, a destruição de uma grande área verde pode estar consumando a extinção definitiva de uma espécie que só existia naquela região. Em vários casos, no Brasil a maioria deles, a delimitação da área e a inundação dos reservatórios não é precedida por análise de impacto ambiental. Assim, muitas vezes nem é possível saber o que está sendo extinto.

No uso de usinas termelétricas movidas por carvão, acontecem dois tipos de agressão ambiental: lançam-se gases na atmosfera e despeja-se água quente no meio ambiente. Os gases produzidos são vários, muitos deles com emissão amplamente combatida atualmente como o CO2, o gás carbônico. Mas o CO2 não é o único. A queima do carvão produz também, em menores quantidades, CO (monóxido de carbono) e carbono puro, que são lançados na atmosfera, contribuindo para o aumento do efeito-estufa e piorando a qualidade do ar. Os habitantes de cidades como São Paulo vivem no cotidiano problemas respiratórios causados por estes poluentes (embora os gases não sejam originados pelas usinas).

A água quente é um subproduto do sistema de geração de energia de uma usina termelétrica: o calor obtido na queima do combustível é usado para aquecer a água do circuito primário, que por sua vez aquece a água do circuito secundário. Esta, vaporizada, quando é aplicada no dínamo, movimenta as pás da hélice. O movimento do dínamo é aplicado no gerador, onde se converte em energia elétrica. A água quente resultante do circuito secundário, junto com uma quantidade de água de proteção, usada para manter os equipamentos em segurança, é despejada no ambiente, alguns graus mais quente do que foi captada.

Dependendo da localização da usina, aproveita-se a água que o ambiente oferece: na Amazônia a água é captada em rios. As usinas nucleares (que nada mais são do que termelétricas, só que em vez de gás, quem produz calor é a fissão nuclear) de Angra dos Reis captam água do mar e nele a despejam. A usina Angra II devolve a água do mar 60º C mais quente do que a temperatura ambiente.

Mas o impacto ambiental das usinas nucleares não se limita à água quente. A fissão do urânio, usada para produzir o calor que movimenta as pás do dínamo, deixa subprodutos complicados de se manejar: rejeitos radioativos como o plutônio, um elemento químico extremamente perigoso para a saúde humana, que tem que ser manipulado com extremo cuidado e conhecimento. Em Angra dos Reis, nas instalações da Eletro nuclear, os rejeitos são classificados em dois tipos: o primeiro, mais radioativo, é o material combustível que é introduzido no reator. São pastilhas de dióxido de urânio (U3O8) usadas na reação de fissão. Este rejeito é o mais perigoso. Depois de usadas, as pastilhas combustíveis são mantidas em uma piscina dentro do prédio do reator, em latões especiais de chumbo. A água da piscina - de um tipo especial, conhecida como água pesada - absorve a radioatividade que porventura escape do chumbo. A água pesada é um tipo de água em que alguns átomos de hidrogênio possuem, em seu núcleo, um próton e um nêutron. É indicada para proteger materiais radioativos.

O segundo tipo de material radioativo são os uniformes, luvas e capacetes usados pelos funcionários da usina dentro do prédio do reator. Estes materiais possuem baixa radioatividade, e são mantidos dentro de uma sala especial. São reutilizados depois de alguns anos, por terem perdido a radioatividade.

O problema das usinas termelétricas é que ninguém as quer por perto. Depois de prontas, oferecem poucos empregos, apesar de envolverem grandes quantidades de mão de obra em sua construção. Em Angra dos Reis, uma disputa antiga perdura na cidade: os habitantes e a prefeitura julgam que a usina nuclear é uma pedra no sapato do município, que procura investir no turismo ligado às suas praias e ilhas, mas poucos gostariam de aproveitar as férias numa praia ao lado de uma usina nuclear. A questão política de onde instalar as usinas termelétricas fica por conta, muitas vezes, do melhor lobby, e não da melhor condição ambiental para a usina.

http://www.comciencia.br/reportagens/energiaeletrica/energia07.htm
Arnaldo.
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Energia Solar

A energia solar radiada pode ser usada direta ou indiretamente, para todas as nossas necessidades diárias de energia, incluindo aquecimento, refrigeração, iluminação, energia elétrica, transporte e limpeza no mesmo ambiente.


Muitas destas aplicações de uso já possuem custos competitivos com fontes de energia convencionais, como por exemplo, a geração de eletricidade fotovoltaica (PV) em lugares remotos, vem substituindo a utilização de geradores a diesel. Algumas aplicações como a energia fotovoltaica e o aquecimento solar são mais conhecidos e populares, enquanto outros, como a descontaminação solar de águas contaminadas destilação solar são menos difundidas.

Aquecimento solar de água é a tecnologia de utilização de energia solar mais desenvolvida e quando analisada sua vida útil, seus custos são considerados muito econômicos. Entretanto os custos de investimento inicial dos aquecedores solares de água são na maioria das vezes mais elevados aos dos aquecedores de água elétricos. Portanto a maioria das pessoas opta por aquecedores, chuveiros elétricos. Em muitos países os governos adotaram políticas e mecanismos de financiamento que torna mais fácil para os consumidores a aquisição de aquecedores solares de água. Por esse motivo utilização de aquecedores solares de água vem crescendo mundialmente a uma taxa de 20% por ano. Na China esse crescimento foi ainda maior, cerca de 27% ao ano.

A utilização de aquecimento solar de água pode ter um grande impacto na redução do pico de consumo de eletricidade e conseqüentemente nas emissões de gases do efeito estufa. Por exemplo, se todos os aquecedores de água nos Estados Unidos (cerca de 100 milhões) fossem substituídos por aquecedores solares de água, isto reduziria cerca de 100GW no pico de consumo de eletricidade.

Tecnologias solares podem trazer uma contribuição especial para o orçamento de energia dos edifícios modernos e conseqüentemente no consumo de energia mundial. Edifícios podem ser os maiores coletores de energia solar e conseqüentemente o consumo de aparelhos elétricos, eletrônicos (lâmpadas, frigoríficos, máquinas de lavar roupa, etc.) aliados a modelos inovadores de consumo de energia, pode reduzir a demanda por eletricidade e aumentar a importância de energia fotovoltaica no orçamento energético. Desenhos de prédios que utilizam energia solar passiva podem reduzir o consumo convencional de energia em até 75%e a energia fotovoltaica pode fornecer o resto. Tais projetos usam conhecimentos da posição do sol permitindo que a luz solar incida sobre o edifício, aquecendo o mesmo ou então para sombrear o edifício, permitindo resfriamento, empregando assim a ventilação e o clareamento natural.

Mundialmente cerca de 8 a 10 milhões de novos edifícios são construídos todos os anos, a maioria nos países em desenvolvimento. Grandes áreas destes países não têm acesso a eletricidade, isto torna a energia solar fotovoltaica uma alternativa atraente. Mesmo que apenas uma pequena fração destes edifícios fossem alimentadas por energia solar, as implicações na industria de energia solar e matriz energética poderiam ser enormes, não apenas a partir do ponto de vista tecnológico, mas também do ponto de vista cultural. Seria um fator de contribuição para mudar a forma de como as pessoas pensam sobre fontes de energias convencionais e energia solar.

Mesmo que aplicações de energia solar em edifícios possam ser econômicas, estas podem não ocorrer sem a intervenção de políticas públicas adequadas. Novas regulamentações e a elaboração de normativas sobre medidas de economia de energia e integração de tecnologias de energia eficientes e solares em edifícios serão necessárias para acelerar a implantação e o desenvolvimento da energia solar. Essa intervenção de políticas públicas foi o segredo por trás de vários exemplos de sucesso na utilização de placas solares coletoras. Por exemplo, a legislação em Israel exigindo que cada novo edifício com menos de 27m de altura tenha um sistema solar térmico em seu telhado. Legislações semelhantes adaptadas ao longo dos últimos anos por um número de pequenas e grandes cidades em outros países estimularam um crescimento significativo das instalações térmicas solares.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/energia_solar/aplicacoes_de_energia_solar.html
Arnaldo.
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Energia Eólica

De acordo com o recente informe divulgado pelo Conselho Global de Energia Eólica, a indústria mundial de energia a partir do vento instalou no último ano de 2004 um total de 7.976 Megawatts (MW), o que significa um aumento de 20% no total.


Entre os associados do GWEC se contam, também, os maiores fabricantes de turbinas eólicas. O Conselho Global de Energia Eólica responde por 47.317 MW, o que significa 99% da capacidade de energia eólica instalada mundo.

Wind Force 12

Uma dos principais objetivos do Conselho Global de Energia Eólica é a implementação do seu projeto “Wind Force 12”. O “Wind Force 12” é uma proposta para aumentar 12% à capacidade mundial de energia eólica até o ano 2020. O informe divulgado demonstra que não existem barreiras técnicas, econômicas ou de fontes para fornecer, até essa data, 12% das necessidades energéticas mundiais somente a partir dos ventos. E isto, se coloca como um desafio num cenário de crescimento de dois terços da demanda de eletricidade projetado nesse intervalo de tempo.

Os países com o maior número de instalações de energia eólica são os seguintes: Alemanha (16.629 MW), Espanha (8.263 MW), Estados Unidos (6.740 MW), Dinamarca (3.117 MW) e Índia (3.000 MW). Alguns países, como Itália, Holanda, Japão e Reino Unido, estão acima ou próximos da marca dos 1.000 MW.

A Europa continuou a dominar o mercado global em 2004, com 72.4% das novas instalações (5 774 MW). A Ásia foi responsável por 15.9% das instalações (1.269 MW), seguido pela América do Norte (6.4%; 512 MW) e a região do Pacífico (4.1%; 325 MW). América Latina mais o Caribe (49 MW) e a África (47 MW) ficaram, cada um, com 0.6% do mercado.

O crescimento do mercado nos Estados Unidos foi lento devido à grande demora na ampliação da vigência do Production Tax Credit (PTC) federal para a energia eólica, que expirou em Dezembro de 2003 e foi prolongado em Outubro de 2004. Os projetos propostos voltaram com toda a força e a American Wind Energy Association (AWEA) espera que, em 2005, sejam instalados nos EUA mais de 2.000 MW.

A incerteza continua a atormentar o mercado estadunidense, pois o PTC tornará a expirar em Dezembro de 2005, a não ser que o Congresso decida, com rapidez, estender os incentivos.

A energia eólica é reconhecida atualmente no Hemisfério Asiático, principalmente na Índia, por ser econômica, completa e por proporcionar uma boa relação custo-benefício, e também por ser uma forma de produção de energia comprovadamente limpa, que não prejudica o meio ambiente – uma fonte de energia muito necessária na Índia.

O GWEC, com a autoridade de ser um fórum mundial do setor de energia eólica, sugere políticas nacionais e internacionais mais fortes de apoio à expansão da energia eólica como uma das opções para a diminuição da mudança climática.

Segundo o projeto “Wind Force 12”, se aumentam os investimentos em energia eólica até um nível no qual ela possa gerar 12% da eletricidade mundial até 2020, resultaria numa redução anual de 1.813 milhões de toneladas de CO2 em 2020, partindo-se do pressuposto de que serão instalados 1.245.000 MW, a partir de fontes fósseis e não-renováveis.

Hoje, a capacidade global de energia eólica instalada no mundo já atingiu o volume recorde de 47.317 MW.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia.html
Arnaldo.
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Matriz Energética no Brasil e no Mundo

No mundo a matriz energética é composta de petróleo(35,7%), carvão (23,3%), gás natural (20,3%), combustíveis renováveis (11,2%),nuclear (6,7%) e água (2,3%). No entanto o panorama no Brasil apresenta uma parcela maior para a utilização de seus recursos hídricos, embora sua principal fonte ainda seja o petróleo e seus derivados (40%).
A boa notícia é que a Petrobrás anunciou em 2006 a auto-suficiência na produção de petróleo no Brasil. O petróleo é um amontoado de vários tamanhos diferentes de cadeias carbônicas. Os derivados de petróleo amplamente utilizados no Brasil como fonte energética são cadeias pequenas e necessitam do processo de crackeamento, que quebra cadeias maiores (pixe e ceras) transformando-as em cadeias menores (gasolina). O petróleo brasileiro é "pesado", ou seja, tem em sua composição na maioria cadeias longas; dessa forma, nosso petróleo não serve para nós e deve sofrer crackeamento nas refinarias antes de ser usado.

A má notícia é que não somos auto-suficientes no refino desse petróleo, o que implica exportação do nosso petróleo "pesado" para posterior importação da matéria já refinada (petróleo "leve") pronta para ser usada. Soma-se a isso a inconveniência ambiental do uso do petróleo que gera muita poluição através do CO2, CO, C e SO2, os quais são responsáveis pelai ntensificação do aquecimento global e do fenômeno das chuvas ácidas.

O grande desafio é se desvencilhar do uso do petróleo através de decisões estratégicas e ambientais para solucionar tanto o problema da crise energética brasileira quanto o do aquecimento global. Para isso há as fontes alternativas de energia, as quais serão enumeradas e explicadas os danos que causam ao meio ambiente, a seguir:
Hidroelétricas: a mídia a defende como sendo uma energia limpa mas não é verdade. O impacto ambiental é enorme pela grande área inundada e afogamento de grandes florestas,o que libera gás metano na atmosfera (poluente).
Termoelétricas: uma grande vilã do meio-ambiente por usar o carvão mineral e ter baixa produtividade, causa poluição excessiva. A sua vantagem é o baixo custo dei mplantação mas perde no custo de operação e manutenção já que necessita grandes investimentos para sua constante modernização. A abundância e conseqüente barateamento de seu combustível incentiva sua proliferação mundo afora.

Usinas Nucleares:sempre foi mal recebida pela mídia e população, sem apresentarem uma razão para tamanha preocupação. Tendo boa produtividade MWh, torna-se uma boa alternativa para locais onde as fontes hídricas já estão esgotadas, como Japão e Europa. O problema é o preço: são necessários altos investimentos em pesquisa,combustível, modernização e manutenção tornando-a acessível apenas em países ricos.
Álcool: a especialidade rural do estado de São Paulo é a cana-de-açúcar, matéria-prima para produção do álcool. Pode ser considerada uma fonte renovável e nesse quesito ganha fácil da gasolina mas é um grande impactador ambiental. A queima do solo após a colheita da cana é fonte de poluentes amplificadores do efeito estufa.
Energia Solar:existem duas maneiras de se aproveitar a energia solar e muita gente se confunde com isso. Pode-se instalar aquelas células captadoras de luz solar que esquentam a água das residências (alternativa mais barata que deve sei ntensificar num futuro próximo). Também o modelo das células fotovoltáicas, as quais tranformam a luz solar em energia elétrica de fato, diferentemente do modo anterior, que transforma a energia solar em energia térmica. A combinação desses 2 elementos parece ser uma solução interessantíssima para o uso doméstico num futuro (talvez) próximo se não fosse por um detalhe: as fotovoltáicas têm vida útil de 2 anos e depois viram lixo tóxico.
Daiana
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Matrizes não renováveis,matrizes renováveis e energia nuclear.

MATRIZES NÃO RENOVÁVEIS

Petróleo - Apesar de toda tecnologia disponível no campo da produção energética, a sociedade ainda é completamente dependente dos combustíveis fósseis. Os derivados do petróleo, principalmente a gasolina e o óleo diesel, representam 35% de toda a fonte de energia utilizada no mundo. Os derivados do petróleo apresentam dois grandes problemas em sua utilização em larga escala: são fontes de energia não renováveis, e a dependência destes elementos pode gerar uma crise energética; a sua combustão libera uma quantidade muito grande de COà atmosfera, intensificando o efeito estufa.
Carvão mineral - O carvão mineral corresponde a 25% da energia mundial. É a segunda fonte mais utilizada no planeta e apresenta as mesmas deficiências do petróleo: é uma fonte de energia não renovável e também libera grande quantidade de COà atmosfera. Além disso, a atividade de extração deste mineral é, por muitas vezes, realizada em ambientes insalubres e de alta periculosidade para os operários, registrando alto índice de acidentes.
Gás natural – Dentre os combustíveis fósseis, é a opção mais barata e “limpa”. Representa 21% da matriz energética mundial e 10% da brasileira. Pode ser utilizado tanto na fabricação de energia elétrica quanto na indústria, porém, principalmente no Brasil, é mais utilizado no setor de transportes.

MATRIZES RENOVÁVEIS

 Energia eólica - É a energia produzida pelo vento; funciona mediante o processo de transformação da energia cinética das massas de ar em energia mecânica ou elétrica. Apesar de ser uma energia limpa, ela apresenta impossibilidades, pois se limita às regiões em que venta e tem um custo relativamente alto. Os países que mais utilizam esta fonte são: Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Índia.
Energia solar - Sem causar danos ao ambiente, a energia solar pode ser convertida diretamente em energia elétrica através de painéis solares e células fotovoltaicas.
Energia hídrica - Consiste na produção de energia através do movimento da massa de água de rios ou lagos; é usada sobretudo na produção de energia em hidrelétricas, as quais, no Brasil, abastecem 76% do consumo de eletricidade. Um aspecto negativo desta fonte é o impacto ambiental, como o desgaste do solo e a perda da biodiversidade local.
 Biomassa - Pode-se chamar de biomassa a energia renovável proveniente de qualquer material orgânico. Restos de madeira, de cana-de-açúcar, óleo vegetal, biocombustíveis, estrume do gado, resíduos florestas, lixo urbano são exemplos de biomassa. A biomassa é uma energia limpa, podendo ser utilizada na geração de energia elétrica através do bagaço da cana. O etanol e o biodiesel são biocombustíveis que apresentam, respectivamente, muitas vantagens em relação à gasolina e ao diesel comum. Uma delas é a redução de gases poluentes lançados à atmosfera.

ENERGIA NUCLEAR

Há divergências na sua classificação como renovável ou não renovável, mas, ainda assim, a energia nuclear é posta em questão também como uma grande alternativa aos combustíveis fósseis. Ela é adquirida por processos químicos nucleares como a fusão ou fissão nuclear. Mesmo sendo considerada uma energia limpa, ela apresenta diversos riscos como acidentes nucleares (como o acontecido em 1986, em Chernobyl/UA) e em relação ao armazenamento do lixo atômico. A energia nuclear é produzida no Brasil pelas usinas Angra I e Angra II, que correspondem a 3% do consumo de eletricidade. No mundo, esta fonte corresponde a 17% de toda eletricidade gerada. Na França, 77% da energia do país provem de fontes nucleares.
Daiana
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Fontes alternativas de energia

 Aumentar a oferta de energia é um dos muitos desafios que os profissionais do setor vêm enfrentando nos últimos anos. É preciso ampliar a capacidade de geração,melhorando o aproveitamento de fontes convencionais como água, carvão, gás etc... e, principalmente, desenvolvendo tecnologia para a utilização de novas fontes energéticas. 

ENERGIA EÓLICA
 A energia eólica, ou melhor, a energia dos ventos, hoje é considerada uma das mais promissórias fontes naturais, principalmente por ser renovável, isto é, não se esgota. 

Além disso, as turbinas eólicas podem ser utilizadas em conexão com redes elétricas ou em lugares isolados.

Atualmente, os pesquisadores do setor estão estudando e selecionando os melhores locais para a instalação de grandes fazendas eólicas por todo o país. 

ENERGIA SOLAR
Já a energia solar pode ser aproveitada tanto para a produção de eletricidade como também de calor. Coletores para o aquecimento de água são os exemplos mais bem sucedidos da aplicação de energia solar em todo o mundo. 

No caso particular do Brasil - que por ser um país tropical recebe uma incidência muito grande de raios solares - este tipo de aproveitamento pode ter um papel muito importante principalmente na substituição de chuveiros elétricos, responsáveis por mais de 2% do consumo total nacional. 

A instalação de painéis fotovoltaicos para absorver a energia solar pode também ser a solução para a eletrificação de escolas e postos de saúde em regiões que ainda não possuem serviço de distribuição de energia elétrica.


BIOMASSA
A energia de biomassa é fornecida por matérias de origem vegetal que podem ser renovadas em intervalos curtos. A lenha das florestas, o bagaço da cana, os resíduos da indústria de papel, além do biogás, obtido pela decomposição do lixo, são alguns exemplos dos recursos que podem ser utilizados na produção de energia. 

A biomassa pode ser aproveitada para produzir calor como também eletricidade. Exemplo interessante é o desenvolvimento de projetos de geração de energia a partir do bagaço da cana utilizada pela indústria do álcool e do açúcar e de projetos de geração térmica a partir da queima da casca do arroz. 


ENERGIA DOS OCEANOS
Existem duas formas de aproveitamento da energia dos oceanos: a energia das marés, associada às correntes marítimas, e a energia das ondas, com maior potencial de exploração. Teoricamente, é a maior fonte de energia renovável na Terra, tendo em conta a sua força. 

Entretanto, até os dias atuais, apenas quatro equipamentos conseguiram resistir aos primeiros testes no mar. Os próximos anos serão decisivos para mostrar qual ou quais destas tecnologias têm potencial para prosseguir. 

É preciso testar a viabilidade de cada um dos equipamentos e isto quer dizer testar o seu desempenho e a sua capacidade de produzir energia com confiabilidade. 
Daiana
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Uso da energia e meio ambiente

O uso dos nossos recursos energéticos é um dos principais fatores a afetar o ambiente.
O aumento da utilização dos combustíveis fósseis observado desde o início da era industrial causou o aumento em torno de 30% da concentração de dióxido de carbono atmosférico e, provavelmente o aumento da temperatura global. Temperaturas globais elevadas podem levar ao derretimento das calotas polares e ao aumento dos níveis dos oceanos, o que irá provocar a migração das populações das regiões litorâneas do planeta para áreas mais altas. Isto também pode significar uma mudança nas áreas de agricultura, uma vez que os padrões de precipitação se deslocam em direção ao norte.
Se, por causa da preocupação com o aquecimento global, queremos reduzir a quantidade de combustíveis fósseis consumidos, quais substitutos podem ser utilizados? Mais energia solar ou nuclear? Até que ponto podemos dizer que confiamos totalmente em sua segurança e efetividade para adotarmos os métodos de enterrar os resíduos radioativos gerados pelas usinas nucleares? O que podemos utilizar em substituição à gasolina em nossoa amados carros? É o etanol produzido a patir de cereais um substituto energicamente eficiente? Devemos utilizar alimentos como combustível se existem várias pessoas subnutridas? Devemos subsidiar a energia solar para que ela se torne economicamente competitiva com os combustíveis fósseis (que são mais baratos), uma vez que sabemos que os estoques de combustível fóssil são finitos e que a sua utilização danifica o ambiente?
Livro Energia e Meio Ambiente Autores: Roger A. Hinrichs e Merlin Kleinbach
Daiana
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Até quando a Terra suportará?

Até quando a Terra suportará? Esta é a pergunta que não quer calar, diante dos sinais mais do que claros de que o planeta não agüentará por muito tempo o ritmo acelerado de degradação ambiental. Em um mundo pautado pelas discussões econômicas, infelizmente, a preservação do meio ambiente costuma ficar relegada a um segundo plano. Mas há muito a preocupação com a questão ambiental deixou os "guetos ambientalistas" para ganhar as capas das principais publicações internacionais.

Recente estudo do British Antarctic Survey (BAS), com sede em Cambridge (Inglaterra), demonstrou que o derretimento da densa camada de gelo que cobre a parte ocidental da Antártida poderá elevar em quase 4,9 metros o nível dos oceanos. É mais um alerta entre muitos sobre os efeitos desastrosos do aquecimento global.
 O eventual colapso das calotas polares de gelo constituiria um desastre de proporções gigantescas, já que inundaria enormes áreas costeiras de países, sejam eles desenvolvidos ou não. Além disso, os cientistas alertam que o degelo da Groenlândia e das calotas polares pode comprometer a Corrente do Golfo, responsável por levar águas quentes dos trópicos para o Reino Unido e o norte da Europa. Essa interrupção seria catastrófica e acarretaria uma queda de temperatura da ordem de 10ºC em todo o Atlântico Norte. Isso sem falar na extinção em massa de ecossistemas e espécies em todo planeta em conseqüência do aquecimento global. Afinal, a mortandade é diretamente proporcional ao nível de aquecimento, pois plantas e animais não teriam tempo suficiente para se adaptarem a essa nova realidade.   
 Parece que os alertas começaram a surtir efeito. A Comissão Européia, o braço executivo da União Européia (UE), acaba de aprovar propostas que marcarão sua política de combate às mudanças climáticas a partir de 2012. Entre elas, a criação de um imposto para dois setores bastante poluentes: o da aviação e o do transporte marítimo. A iniciativa é inédita e importante, pois em 2012 acabará o primeiro período dos compromissos assumidos sob o Protocolo de Kyoto. Além disso, a UE pretende obter uma maior participação dos países que mais contaminam o meio ambiente, como os EUA, a China e a Índia.
 Outro ponto positivo reside na ratificação do Protocolo de Kyoto, marcada para o próximo dia 16 de fevereiro. Depois de sete anos, os negociadores internacionais concluíram a redação do livro de regras para a implementação do tratado, estabelecida durante a 10.ª Conferência das Partes da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-10), realizada em Buenos Aires.  Mesmo diante da negativa de países como os EUA, China, Índia e Austrália de integrarem o grupo que se comprometeu a diminuir as emissões de poluentes em 5% até 2012, com base nos níveis registrados em 1990, a medida simboliza uma luz no fim do túnel.
 Não podemos mais fechar os olhos diante dos alertas da natureza. O Brasil não pode se furtar do seu papel preponderante em meio a todo esse processo. Detentor de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, somos um exemplo claro de que é possível conciliar desenvolvimento com proteção ambiental. Mas precisamos estar alertas quanto ao perigo do desmatamento de nossas florestas, o nosso calcanhar-de-aquiles da área ambiental.

Esse momento é especialmente importante para o mundo. Afinal, podemos ser os senhores do nosso destino. Só depende de nós a decisão de combater o aquecimento global agora, ou deixarmos para as gerações futuras uma herança maldita de degradação do meio ambiente.
 http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/artigos/ate_quando_a_terra_suportara
Daiana
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Álcool

O Programa Nacional do Álcool (Proácool), que começou tímido, com a proposta de aumentar a mistura de álcool na gasolina, ganhou corpo com os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, impulsionando a produção nacional de tal forma que, em meados da década de 80, os veículos movidos exclusivamente ao combustível renovável respondiam por mais de 70% das vendas de carros novos. Mas o mesmo governo que levou o álcool ao seu auge, também provocou a derrocada na década seguinte. A queda nos preços internacionais do petróleo fez com que o governo revisse a sua estratégia, e abandonasse o Proálcool à própria sorte. Em uma década, as vendas de veículos a álcool se tornaram irrisórias e o setor só não quebrou de vez por conta da abertura das exportações de açúcar e da manutenção da mistura de álcool anidro na gasolina.

Mas o mundo dá voltas, e o que antes era tido como um anacronismo de outras décadas, se tornou, no século XXI, uma grande oportunidade de negócios para o País. A principal matriz energética mundial continua a mesma, o petróleo, mas as preocupações mudaram, principalmente em relação ao meio ambiente, principalmente às mudanças do clima. O consenso da comunidade científica em relação ao aquecimento do planeta, devido ao aumento das emissões de poluentes provenientes da queima de combustíveis fósseis, reacendeu o interesse sobre os biocombustíveis.

Neste contexto, temos a oportunidade real de nos tornarmos o maior exportador de combustíveis renováveis do mundo. Países em desenvolvimento, como Índia, China e Tailândia, encontram-se em estágios variados em seus programas de mistura de álcool na gasolina para reduzir a poluição. Essa questão também preocupa dirigentes de países do Primeiro Mundo, como os do bloco europeu e o Japão, compromissados com a redução dos gases causadores do efeito estufa, conforme consta no Protocolo de Kyoto, sendo clientes potenciais do álcool brasileiro.

Sem a interferência do governo desde a década de 90, o setor produtivo de açúcar e álcool passou por uma reestruturação e soube atender às necessidades de consumo, garantindo o abastecimento do mercado interno, que se voltou para o álcool como opção econômica à gasolina. Colaborou para essa retomada o recente lançamento dos veículos flex, que rodam a álcool, à gasolina e a qualquer mistura entre os dois usando uma tecnologia desenvolvida no Brasil.

As pesquisas para mistura de álcool no diesel e o desenvolvimento do biodiesel também abrem novas perspectivas de mercado. Com a tendência de aumento das exportações de álcool para países que não produzem, como o Japão, e com a demanda maior pelos veículos flexíveis vislumbramos que o céu é o limite.

No entanto, para que a retomada do álcool carburante se consolide, está mais que na hora de o governo definir os marcos regulatórios do setor de combustíveis. Afinal, sem normas claras, poderão surgir problemas de abastecimento e fortes oscilações de preços, como ocorre agora, o que desorganiza o setor produtivo, impede o crescimento sustentável e provoca prejuízos para o País. Um primeiro passo foi dado pelo governo paulista no ano passado, quando reduziu o ICMS do álcool hidratado de 25% para 12%, medida que acarretou aumentos na arrecadação e fez com que o preço do produto ficasse extremamente competitivo em relação a gasolina.

Mas ainda é pouco. Uma definição clara do papel do álcool na matriz energética brasileira, a eliminação das distorções tributárias, a prospecção e abertura de novos mercados devem ser metas a serem alcançadas não apenas em discursos, mas em ações claras, que possam fazer do combustível limpo e renovável um produto de aplicação mundial.

ambientes.ambientebrasil.com.br/energia.html
Arnaldo.
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Matriz Energética

Matriz energética é uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região.

A análise da matriz energética de um país, ao longo do tempo, é fundamental para a orientação do planejamento do setor energético, que tem de garantir a produção e o uso adequados da energia produzida, permitindo, inclusive, as projeções futuras.

Uma informação importante, obtida a partir da análise de uma matriz energética, é a quantidade de recursos naturais que está sendo utilizada. Dispor desta informação nos permite avaliar se a utilização desses recursos estão sendo feitos de forma racional.

http://www.eletrobras.gov.br/pesquisa_infanto_juvenil/energia.asp?menu=02&submenu=0207&conteudo=0207
Arnaldo.
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