Usinas de Energia e Seus Impactos no Meio Ambiente

As três principais formas de geração de energia elétrica atualmente em uso no Brasil que são as usinas hidrelétricas, termelétricas a gás e nuclear possuem seus respectivos impactos no ambiente. Por enquanto, com a tecnologia disponível, não é possível contornar este fato. Esses impactos são diferentes, e a decisão sobre qual a melhor solução a ser escolhida demanda uma análise baseada tanto em aspectos técnicos quanto políticos.


Uma usina hidrelétrica demanda a inundação de uma vasta área, para a ocupação de seu reservatório de água. Este reservatório e sua capacidade são responsáveis por garantir a oferta de energia mesmo em tempo de poucas chuvas. O impacto causado por esta modificação no ambiente consiste do alagamento de florestas inteiras e nem sempre estas áreas tiveram suas espécies animais e vegetais estudadas. Áreas verdes são alagadas sem nenhuma avaliação sobre o quê está sendo destruído.

O professor Ricardo Iglesias Rios e sua equipe, da Universidade do Brasil/UFRJ, estudaram os peixes de água doce da região de Serra da Mesa, próxima ao distrito de Minaçu, em Goiás. Serra da Mesa é uma grande hidrelétrica do sistema Furnas, posicionada em local estratégico, às margens do rio Tocantins. A usina colabora para a interligação do norte com o sul, vital para a redistribuição da energia pelo país.

A pesquisa de Iglesias amostrou a região antes e depois do alagamento do reservatório. Segundo o professor, ocorre uma diminuição na riqueza de espécies de peixes que habitam a área. O fato é especialmente perceptível no caso dos peixes migradores. Com a construção dos reservatórios, os animais ficam impedidos de migrar. Este comportamento está diretamente relacionado com a reprodução das espécies, que fica prejudicada. Alguns pesquisadores têm proposto a construção de vias alternativas para os cursos de água nas plantas de hidrelétricas, a fim de permitir que os animais desloquem-se livremente.

Também é possível que uma determinada espécie animal habite uma área muito restrita, a destruição de uma grande área verde pode estar consumando a extinção definitiva de uma espécie que só existia naquela região. Em vários casos, no Brasil a maioria deles, a delimitação da área e a inundação dos reservatórios não é precedida por análise de impacto ambiental. Assim, muitas vezes nem é possível saber o que está sendo extinto.

No uso de usinas termelétricas movidas por carvão, acontecem dois tipos de agressão ambiental: lançam-se gases na atmosfera e despeja-se água quente no meio ambiente. Os gases produzidos são vários, muitos deles com emissão amplamente combatida atualmente como o CO2, o gás carbônico. Mas o CO2 não é o único. A queima do carvão produz também, em menores quantidades, CO (monóxido de carbono) e carbono puro, que são lançados na atmosfera, contribuindo para o aumento do efeito-estufa e piorando a qualidade do ar. Os habitantes de cidades como São Paulo vivem no cotidiano problemas respiratórios causados por estes poluentes (embora os gases não sejam originados pelas usinas).

A água quente é um subproduto do sistema de geração de energia de uma usina termelétrica: o calor obtido na queima do combustível é usado para aquecer a água do circuito primário, que por sua vez aquece a água do circuito secundário. Esta, vaporizada, quando é aplicada no dínamo, movimenta as pás da hélice. O movimento do dínamo é aplicado no gerador, onde se converte em energia elétrica. A água quente resultante do circuito secundário, junto com uma quantidade de água de proteção, usada para manter os equipamentos em segurança, é despejada no ambiente, alguns graus mais quente do que foi captada.

Dependendo da localização da usina, aproveita-se a água que o ambiente oferece: na Amazônia a água é captada em rios. As usinas nucleares (que nada mais são do que termelétricas, só que em vez de gás, quem produz calor é a fissão nuclear) de Angra dos Reis captam água do mar e nele a despejam. A usina Angra II devolve a água do mar 60º C mais quente do que a temperatura ambiente.

Mas o impacto ambiental das usinas nucleares não se limita à água quente. A fissão do urânio, usada para produzir o calor que movimenta as pás do dínamo, deixa subprodutos complicados de se manejar: rejeitos radioativos como o plutônio, um elemento químico extremamente perigoso para a saúde humana, que tem que ser manipulado com extremo cuidado e conhecimento. Em Angra dos Reis, nas instalações da Eletro nuclear, os rejeitos são classificados em dois tipos: o primeiro, mais radioativo, é o material combustível que é introduzido no reator. São pastilhas de dióxido de urânio (U3O8) usadas na reação de fissão. Este rejeito é o mais perigoso. Depois de usadas, as pastilhas combustíveis são mantidas em uma piscina dentro do prédio do reator, em latões especiais de chumbo. A água da piscina - de um tipo especial, conhecida como água pesada - absorve a radioatividade que porventura escape do chumbo. A água pesada é um tipo de água em que alguns átomos de hidrogênio possuem, em seu núcleo, um próton e um nêutron. É indicada para proteger materiais radioativos.

O segundo tipo de material radioativo são os uniformes, luvas e capacetes usados pelos funcionários da usina dentro do prédio do reator. Estes materiais possuem baixa radioatividade, e são mantidos dentro de uma sala especial. São reutilizados depois de alguns anos, por terem perdido a radioatividade.

O problema das usinas termelétricas é que ninguém as quer por perto. Depois de prontas, oferecem poucos empregos, apesar de envolverem grandes quantidades de mão de obra em sua construção. Em Angra dos Reis, uma disputa antiga perdura na cidade: os habitantes e a prefeitura julgam que a usina nuclear é uma pedra no sapato do município, que procura investir no turismo ligado às suas praias e ilhas, mas poucos gostariam de aproveitar as férias numa praia ao lado de uma usina nuclear. A questão política de onde instalar as usinas termelétricas fica por conta, muitas vezes, do melhor lobby, e não da melhor condição ambiental para a usina.

http://www.comciencia.br/reportagens/energiaeletrica/energia07.htm
Arnaldo.
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Energia Solar

A energia solar radiada pode ser usada direta ou indiretamente, para todas as nossas necessidades diárias de energia, incluindo aquecimento, refrigeração, iluminação, energia elétrica, transporte e limpeza no mesmo ambiente.


Muitas destas aplicações de uso já possuem custos competitivos com fontes de energia convencionais, como por exemplo, a geração de eletricidade fotovoltaica (PV) em lugares remotos, vem substituindo a utilização de geradores a diesel. Algumas aplicações como a energia fotovoltaica e o aquecimento solar são mais conhecidos e populares, enquanto outros, como a descontaminação solar de águas contaminadas destilação solar são menos difundidas.

Aquecimento solar de água é a tecnologia de utilização de energia solar mais desenvolvida e quando analisada sua vida útil, seus custos são considerados muito econômicos. Entretanto os custos de investimento inicial dos aquecedores solares de água são na maioria das vezes mais elevados aos dos aquecedores de água elétricos. Portanto a maioria das pessoas opta por aquecedores, chuveiros elétricos. Em muitos países os governos adotaram políticas e mecanismos de financiamento que torna mais fácil para os consumidores a aquisição de aquecedores solares de água. Por esse motivo utilização de aquecedores solares de água vem crescendo mundialmente a uma taxa de 20% por ano. Na China esse crescimento foi ainda maior, cerca de 27% ao ano.

A utilização de aquecimento solar de água pode ter um grande impacto na redução do pico de consumo de eletricidade e conseqüentemente nas emissões de gases do efeito estufa. Por exemplo, se todos os aquecedores de água nos Estados Unidos (cerca de 100 milhões) fossem substituídos por aquecedores solares de água, isto reduziria cerca de 100GW no pico de consumo de eletricidade.

Tecnologias solares podem trazer uma contribuição especial para o orçamento de energia dos edifícios modernos e conseqüentemente no consumo de energia mundial. Edifícios podem ser os maiores coletores de energia solar e conseqüentemente o consumo de aparelhos elétricos, eletrônicos (lâmpadas, frigoríficos, máquinas de lavar roupa, etc.) aliados a modelos inovadores de consumo de energia, pode reduzir a demanda por eletricidade e aumentar a importância de energia fotovoltaica no orçamento energético. Desenhos de prédios que utilizam energia solar passiva podem reduzir o consumo convencional de energia em até 75%e a energia fotovoltaica pode fornecer o resto. Tais projetos usam conhecimentos da posição do sol permitindo que a luz solar incida sobre o edifício, aquecendo o mesmo ou então para sombrear o edifício, permitindo resfriamento, empregando assim a ventilação e o clareamento natural.

Mundialmente cerca de 8 a 10 milhões de novos edifícios são construídos todos os anos, a maioria nos países em desenvolvimento. Grandes áreas destes países não têm acesso a eletricidade, isto torna a energia solar fotovoltaica uma alternativa atraente. Mesmo que apenas uma pequena fração destes edifícios fossem alimentadas por energia solar, as implicações na industria de energia solar e matriz energética poderiam ser enormes, não apenas a partir do ponto de vista tecnológico, mas também do ponto de vista cultural. Seria um fator de contribuição para mudar a forma de como as pessoas pensam sobre fontes de energias convencionais e energia solar.

Mesmo que aplicações de energia solar em edifícios possam ser econômicas, estas podem não ocorrer sem a intervenção de políticas públicas adequadas. Novas regulamentações e a elaboração de normativas sobre medidas de economia de energia e integração de tecnologias de energia eficientes e solares em edifícios serão necessárias para acelerar a implantação e o desenvolvimento da energia solar. Essa intervenção de políticas públicas foi o segredo por trás de vários exemplos de sucesso na utilização de placas solares coletoras. Por exemplo, a legislação em Israel exigindo que cada novo edifício com menos de 27m de altura tenha um sistema solar térmico em seu telhado. Legislações semelhantes adaptadas ao longo dos últimos anos por um número de pequenas e grandes cidades em outros países estimularam um crescimento significativo das instalações térmicas solares.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/energia_solar/aplicacoes_de_energia_solar.html
Arnaldo.
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Energia Eólica

De acordo com o recente informe divulgado pelo Conselho Global de Energia Eólica, a indústria mundial de energia a partir do vento instalou no último ano de 2004 um total de 7.976 Megawatts (MW), o que significa um aumento de 20% no total.


Entre os associados do GWEC se contam, também, os maiores fabricantes de turbinas eólicas. O Conselho Global de Energia Eólica responde por 47.317 MW, o que significa 99% da capacidade de energia eólica instalada mundo.

Wind Force 12

Uma dos principais objetivos do Conselho Global de Energia Eólica é a implementação do seu projeto “Wind Force 12”. O “Wind Force 12” é uma proposta para aumentar 12% à capacidade mundial de energia eólica até o ano 2020. O informe divulgado demonstra que não existem barreiras técnicas, econômicas ou de fontes para fornecer, até essa data, 12% das necessidades energéticas mundiais somente a partir dos ventos. E isto, se coloca como um desafio num cenário de crescimento de dois terços da demanda de eletricidade projetado nesse intervalo de tempo.

Os países com o maior número de instalações de energia eólica são os seguintes: Alemanha (16.629 MW), Espanha (8.263 MW), Estados Unidos (6.740 MW), Dinamarca (3.117 MW) e Índia (3.000 MW). Alguns países, como Itália, Holanda, Japão e Reino Unido, estão acima ou próximos da marca dos 1.000 MW.

A Europa continuou a dominar o mercado global em 2004, com 72.4% das novas instalações (5 774 MW). A Ásia foi responsável por 15.9% das instalações (1.269 MW), seguido pela América do Norte (6.4%; 512 MW) e a região do Pacífico (4.1%; 325 MW). América Latina mais o Caribe (49 MW) e a África (47 MW) ficaram, cada um, com 0.6% do mercado.

O crescimento do mercado nos Estados Unidos foi lento devido à grande demora na ampliação da vigência do Production Tax Credit (PTC) federal para a energia eólica, que expirou em Dezembro de 2003 e foi prolongado em Outubro de 2004. Os projetos propostos voltaram com toda a força e a American Wind Energy Association (AWEA) espera que, em 2005, sejam instalados nos EUA mais de 2.000 MW.

A incerteza continua a atormentar o mercado estadunidense, pois o PTC tornará a expirar em Dezembro de 2005, a não ser que o Congresso decida, com rapidez, estender os incentivos.

A energia eólica é reconhecida atualmente no Hemisfério Asiático, principalmente na Índia, por ser econômica, completa e por proporcionar uma boa relação custo-benefício, e também por ser uma forma de produção de energia comprovadamente limpa, que não prejudica o meio ambiente – uma fonte de energia muito necessária na Índia.

O GWEC, com a autoridade de ser um fórum mundial do setor de energia eólica, sugere políticas nacionais e internacionais mais fortes de apoio à expansão da energia eólica como uma das opções para a diminuição da mudança climática.

Segundo o projeto “Wind Force 12”, se aumentam os investimentos em energia eólica até um nível no qual ela possa gerar 12% da eletricidade mundial até 2020, resultaria numa redução anual de 1.813 milhões de toneladas de CO2 em 2020, partindo-se do pressuposto de que serão instalados 1.245.000 MW, a partir de fontes fósseis e não-renováveis.

Hoje, a capacidade global de energia eólica instalada no mundo já atingiu o volume recorde de 47.317 MW.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia.html
Arnaldo.
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Matriz Energética no Brasil e no Mundo

No mundo a matriz energética é composta de petróleo(35,7%), carvão (23,3%), gás natural (20,3%), combustíveis renováveis (11,2%),nuclear (6,7%) e água (2,3%). No entanto o panorama no Brasil apresenta uma parcela maior para a utilização de seus recursos hídricos, embora sua principal fonte ainda seja o petróleo e seus derivados (40%).
A boa notícia é que a Petrobrás anunciou em 2006 a auto-suficiência na produção de petróleo no Brasil. O petróleo é um amontoado de vários tamanhos diferentes de cadeias carbônicas. Os derivados de petróleo amplamente utilizados no Brasil como fonte energética são cadeias pequenas e necessitam do processo de crackeamento, que quebra cadeias maiores (pixe e ceras) transformando-as em cadeias menores (gasolina). O petróleo brasileiro é "pesado", ou seja, tem em sua composição na maioria cadeias longas; dessa forma, nosso petróleo não serve para nós e deve sofrer crackeamento nas refinarias antes de ser usado.

A má notícia é que não somos auto-suficientes no refino desse petróleo, o que implica exportação do nosso petróleo "pesado" para posterior importação da matéria já refinada (petróleo "leve") pronta para ser usada. Soma-se a isso a inconveniência ambiental do uso do petróleo que gera muita poluição através do CO2, CO, C e SO2, os quais são responsáveis pelai ntensificação do aquecimento global e do fenômeno das chuvas ácidas.

O grande desafio é se desvencilhar do uso do petróleo através de decisões estratégicas e ambientais para solucionar tanto o problema da crise energética brasileira quanto o do aquecimento global. Para isso há as fontes alternativas de energia, as quais serão enumeradas e explicadas os danos que causam ao meio ambiente, a seguir:
Hidroelétricas: a mídia a defende como sendo uma energia limpa mas não é verdade. O impacto ambiental é enorme pela grande área inundada e afogamento de grandes florestas,o que libera gás metano na atmosfera (poluente).
Termoelétricas: uma grande vilã do meio-ambiente por usar o carvão mineral e ter baixa produtividade, causa poluição excessiva. A sua vantagem é o baixo custo dei mplantação mas perde no custo de operação e manutenção já que necessita grandes investimentos para sua constante modernização. A abundância e conseqüente barateamento de seu combustível incentiva sua proliferação mundo afora.

Usinas Nucleares:sempre foi mal recebida pela mídia e população, sem apresentarem uma razão para tamanha preocupação. Tendo boa produtividade MWh, torna-se uma boa alternativa para locais onde as fontes hídricas já estão esgotadas, como Japão e Europa. O problema é o preço: são necessários altos investimentos em pesquisa,combustível, modernização e manutenção tornando-a acessível apenas em países ricos.
Álcool: a especialidade rural do estado de São Paulo é a cana-de-açúcar, matéria-prima para produção do álcool. Pode ser considerada uma fonte renovável e nesse quesito ganha fácil da gasolina mas é um grande impactador ambiental. A queima do solo após a colheita da cana é fonte de poluentes amplificadores do efeito estufa.
Energia Solar:existem duas maneiras de se aproveitar a energia solar e muita gente se confunde com isso. Pode-se instalar aquelas células captadoras de luz solar que esquentam a água das residências (alternativa mais barata que deve sei ntensificar num futuro próximo). Também o modelo das células fotovoltáicas, as quais tranformam a luz solar em energia elétrica de fato, diferentemente do modo anterior, que transforma a energia solar em energia térmica. A combinação desses 2 elementos parece ser uma solução interessantíssima para o uso doméstico num futuro (talvez) próximo se não fosse por um detalhe: as fotovoltáicas têm vida útil de 2 anos e depois viram lixo tóxico.
Daiana
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Matrizes não renováveis,matrizes renováveis e energia nuclear.

MATRIZES NÃO RENOVÁVEIS

Petróleo - Apesar de toda tecnologia disponível no campo da produção energética, a sociedade ainda é completamente dependente dos combustíveis fósseis. Os derivados do petróleo, principalmente a gasolina e o óleo diesel, representam 35% de toda a fonte de energia utilizada no mundo. Os derivados do petróleo apresentam dois grandes problemas em sua utilização em larga escala: são fontes de energia não renováveis, e a dependência destes elementos pode gerar uma crise energética; a sua combustão libera uma quantidade muito grande de COà atmosfera, intensificando o efeito estufa.
Carvão mineral - O carvão mineral corresponde a 25% da energia mundial. É a segunda fonte mais utilizada no planeta e apresenta as mesmas deficiências do petróleo: é uma fonte de energia não renovável e também libera grande quantidade de COà atmosfera. Além disso, a atividade de extração deste mineral é, por muitas vezes, realizada em ambientes insalubres e de alta periculosidade para os operários, registrando alto índice de acidentes.
Gás natural – Dentre os combustíveis fósseis, é a opção mais barata e “limpa”. Representa 21% da matriz energética mundial e 10% da brasileira. Pode ser utilizado tanto na fabricação de energia elétrica quanto na indústria, porém, principalmente no Brasil, é mais utilizado no setor de transportes.

MATRIZES RENOVÁVEIS

 Energia eólica - É a energia produzida pelo vento; funciona mediante o processo de transformação da energia cinética das massas de ar em energia mecânica ou elétrica. Apesar de ser uma energia limpa, ela apresenta impossibilidades, pois se limita às regiões em que venta e tem um custo relativamente alto. Os países que mais utilizam esta fonte são: Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Índia.
Energia solar - Sem causar danos ao ambiente, a energia solar pode ser convertida diretamente em energia elétrica através de painéis solares e células fotovoltaicas.
Energia hídrica - Consiste na produção de energia através do movimento da massa de água de rios ou lagos; é usada sobretudo na produção de energia em hidrelétricas, as quais, no Brasil, abastecem 76% do consumo de eletricidade. Um aspecto negativo desta fonte é o impacto ambiental, como o desgaste do solo e a perda da biodiversidade local.
 Biomassa - Pode-se chamar de biomassa a energia renovável proveniente de qualquer material orgânico. Restos de madeira, de cana-de-açúcar, óleo vegetal, biocombustíveis, estrume do gado, resíduos florestas, lixo urbano são exemplos de biomassa. A biomassa é uma energia limpa, podendo ser utilizada na geração de energia elétrica através do bagaço da cana. O etanol e o biodiesel são biocombustíveis que apresentam, respectivamente, muitas vantagens em relação à gasolina e ao diesel comum. Uma delas é a redução de gases poluentes lançados à atmosfera.

ENERGIA NUCLEAR

Há divergências na sua classificação como renovável ou não renovável, mas, ainda assim, a energia nuclear é posta em questão também como uma grande alternativa aos combustíveis fósseis. Ela é adquirida por processos químicos nucleares como a fusão ou fissão nuclear. Mesmo sendo considerada uma energia limpa, ela apresenta diversos riscos como acidentes nucleares (como o acontecido em 1986, em Chernobyl/UA) e em relação ao armazenamento do lixo atômico. A energia nuclear é produzida no Brasil pelas usinas Angra I e Angra II, que correspondem a 3% do consumo de eletricidade. No mundo, esta fonte corresponde a 17% de toda eletricidade gerada. Na França, 77% da energia do país provem de fontes nucleares.
Daiana
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Fontes alternativas de energia

 Aumentar a oferta de energia é um dos muitos desafios que os profissionais do setor vêm enfrentando nos últimos anos. É preciso ampliar a capacidade de geração,melhorando o aproveitamento de fontes convencionais como água, carvão, gás etc... e, principalmente, desenvolvendo tecnologia para a utilização de novas fontes energéticas. 

ENERGIA EÓLICA
 A energia eólica, ou melhor, a energia dos ventos, hoje é considerada uma das mais promissórias fontes naturais, principalmente por ser renovável, isto é, não se esgota. 

Além disso, as turbinas eólicas podem ser utilizadas em conexão com redes elétricas ou em lugares isolados.

Atualmente, os pesquisadores do setor estão estudando e selecionando os melhores locais para a instalação de grandes fazendas eólicas por todo o país. 

ENERGIA SOLAR
Já a energia solar pode ser aproveitada tanto para a produção de eletricidade como também de calor. Coletores para o aquecimento de água são os exemplos mais bem sucedidos da aplicação de energia solar em todo o mundo. 

No caso particular do Brasil - que por ser um país tropical recebe uma incidência muito grande de raios solares - este tipo de aproveitamento pode ter um papel muito importante principalmente na substituição de chuveiros elétricos, responsáveis por mais de 2% do consumo total nacional. 

A instalação de painéis fotovoltaicos para absorver a energia solar pode também ser a solução para a eletrificação de escolas e postos de saúde em regiões que ainda não possuem serviço de distribuição de energia elétrica.


BIOMASSA
A energia de biomassa é fornecida por matérias de origem vegetal que podem ser renovadas em intervalos curtos. A lenha das florestas, o bagaço da cana, os resíduos da indústria de papel, além do biogás, obtido pela decomposição do lixo, são alguns exemplos dos recursos que podem ser utilizados na produção de energia. 

A biomassa pode ser aproveitada para produzir calor como também eletricidade. Exemplo interessante é o desenvolvimento de projetos de geração de energia a partir do bagaço da cana utilizada pela indústria do álcool e do açúcar e de projetos de geração térmica a partir da queima da casca do arroz. 


ENERGIA DOS OCEANOS
Existem duas formas de aproveitamento da energia dos oceanos: a energia das marés, associada às correntes marítimas, e a energia das ondas, com maior potencial de exploração. Teoricamente, é a maior fonte de energia renovável na Terra, tendo em conta a sua força. 

Entretanto, até os dias atuais, apenas quatro equipamentos conseguiram resistir aos primeiros testes no mar. Os próximos anos serão decisivos para mostrar qual ou quais destas tecnologias têm potencial para prosseguir. 

É preciso testar a viabilidade de cada um dos equipamentos e isto quer dizer testar o seu desempenho e a sua capacidade de produzir energia com confiabilidade. 
Daiana
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Uso da energia e meio ambiente

O uso dos nossos recursos energéticos é um dos principais fatores a afetar o ambiente.
O aumento da utilização dos combustíveis fósseis observado desde o início da era industrial causou o aumento em torno de 30% da concentração de dióxido de carbono atmosférico e, provavelmente o aumento da temperatura global. Temperaturas globais elevadas podem levar ao derretimento das calotas polares e ao aumento dos níveis dos oceanos, o que irá provocar a migração das populações das regiões litorâneas do planeta para áreas mais altas. Isto também pode significar uma mudança nas áreas de agricultura, uma vez que os padrões de precipitação se deslocam em direção ao norte.
Se, por causa da preocupação com o aquecimento global, queremos reduzir a quantidade de combustíveis fósseis consumidos, quais substitutos podem ser utilizados? Mais energia solar ou nuclear? Até que ponto podemos dizer que confiamos totalmente em sua segurança e efetividade para adotarmos os métodos de enterrar os resíduos radioativos gerados pelas usinas nucleares? O que podemos utilizar em substituição à gasolina em nossoa amados carros? É o etanol produzido a patir de cereais um substituto energicamente eficiente? Devemos utilizar alimentos como combustível se existem várias pessoas subnutridas? Devemos subsidiar a energia solar para que ela se torne economicamente competitiva com os combustíveis fósseis (que são mais baratos), uma vez que sabemos que os estoques de combustível fóssil são finitos e que a sua utilização danifica o ambiente?
Livro Energia e Meio Ambiente Autores: Roger A. Hinrichs e Merlin Kleinbach
Daiana
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Até quando a Terra suportará?

Até quando a Terra suportará? Esta é a pergunta que não quer calar, diante dos sinais mais do que claros de que o planeta não agüentará por muito tempo o ritmo acelerado de degradação ambiental. Em um mundo pautado pelas discussões econômicas, infelizmente, a preservação do meio ambiente costuma ficar relegada a um segundo plano. Mas há muito a preocupação com a questão ambiental deixou os "guetos ambientalistas" para ganhar as capas das principais publicações internacionais.

Recente estudo do British Antarctic Survey (BAS), com sede em Cambridge (Inglaterra), demonstrou que o derretimento da densa camada de gelo que cobre a parte ocidental da Antártida poderá elevar em quase 4,9 metros o nível dos oceanos. É mais um alerta entre muitos sobre os efeitos desastrosos do aquecimento global.
 O eventual colapso das calotas polares de gelo constituiria um desastre de proporções gigantescas, já que inundaria enormes áreas costeiras de países, sejam eles desenvolvidos ou não. Além disso, os cientistas alertam que o degelo da Groenlândia e das calotas polares pode comprometer a Corrente do Golfo, responsável por levar águas quentes dos trópicos para o Reino Unido e o norte da Europa. Essa interrupção seria catastrófica e acarretaria uma queda de temperatura da ordem de 10ºC em todo o Atlântico Norte. Isso sem falar na extinção em massa de ecossistemas e espécies em todo planeta em conseqüência do aquecimento global. Afinal, a mortandade é diretamente proporcional ao nível de aquecimento, pois plantas e animais não teriam tempo suficiente para se adaptarem a essa nova realidade.   
 Parece que os alertas começaram a surtir efeito. A Comissão Européia, o braço executivo da União Européia (UE), acaba de aprovar propostas que marcarão sua política de combate às mudanças climáticas a partir de 2012. Entre elas, a criação de um imposto para dois setores bastante poluentes: o da aviação e o do transporte marítimo. A iniciativa é inédita e importante, pois em 2012 acabará o primeiro período dos compromissos assumidos sob o Protocolo de Kyoto. Além disso, a UE pretende obter uma maior participação dos países que mais contaminam o meio ambiente, como os EUA, a China e a Índia.
 Outro ponto positivo reside na ratificação do Protocolo de Kyoto, marcada para o próximo dia 16 de fevereiro. Depois de sete anos, os negociadores internacionais concluíram a redação do livro de regras para a implementação do tratado, estabelecida durante a 10.ª Conferência das Partes da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-10), realizada em Buenos Aires.  Mesmo diante da negativa de países como os EUA, China, Índia e Austrália de integrarem o grupo que se comprometeu a diminuir as emissões de poluentes em 5% até 2012, com base nos níveis registrados em 1990, a medida simboliza uma luz no fim do túnel.
 Não podemos mais fechar os olhos diante dos alertas da natureza. O Brasil não pode se furtar do seu papel preponderante em meio a todo esse processo. Detentor de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, somos um exemplo claro de que é possível conciliar desenvolvimento com proteção ambiental. Mas precisamos estar alertas quanto ao perigo do desmatamento de nossas florestas, o nosso calcanhar-de-aquiles da área ambiental.

Esse momento é especialmente importante para o mundo. Afinal, podemos ser os senhores do nosso destino. Só depende de nós a decisão de combater o aquecimento global agora, ou deixarmos para as gerações futuras uma herança maldita de degradação do meio ambiente.
 http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/artigos/ate_quando_a_terra_suportara
Daiana
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Álcool

O Programa Nacional do Álcool (Proácool), que começou tímido, com a proposta de aumentar a mistura de álcool na gasolina, ganhou corpo com os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, impulsionando a produção nacional de tal forma que, em meados da década de 80, os veículos movidos exclusivamente ao combustível renovável respondiam por mais de 70% das vendas de carros novos. Mas o mesmo governo que levou o álcool ao seu auge, também provocou a derrocada na década seguinte. A queda nos preços internacionais do petróleo fez com que o governo revisse a sua estratégia, e abandonasse o Proálcool à própria sorte. Em uma década, as vendas de veículos a álcool se tornaram irrisórias e o setor só não quebrou de vez por conta da abertura das exportações de açúcar e da manutenção da mistura de álcool anidro na gasolina.

Mas o mundo dá voltas, e o que antes era tido como um anacronismo de outras décadas, se tornou, no século XXI, uma grande oportunidade de negócios para o País. A principal matriz energética mundial continua a mesma, o petróleo, mas as preocupações mudaram, principalmente em relação ao meio ambiente, principalmente às mudanças do clima. O consenso da comunidade científica em relação ao aquecimento do planeta, devido ao aumento das emissões de poluentes provenientes da queima de combustíveis fósseis, reacendeu o interesse sobre os biocombustíveis.

Neste contexto, temos a oportunidade real de nos tornarmos o maior exportador de combustíveis renováveis do mundo. Países em desenvolvimento, como Índia, China e Tailândia, encontram-se em estágios variados em seus programas de mistura de álcool na gasolina para reduzir a poluição. Essa questão também preocupa dirigentes de países do Primeiro Mundo, como os do bloco europeu e o Japão, compromissados com a redução dos gases causadores do efeito estufa, conforme consta no Protocolo de Kyoto, sendo clientes potenciais do álcool brasileiro.

Sem a interferência do governo desde a década de 90, o setor produtivo de açúcar e álcool passou por uma reestruturação e soube atender às necessidades de consumo, garantindo o abastecimento do mercado interno, que se voltou para o álcool como opção econômica à gasolina. Colaborou para essa retomada o recente lançamento dos veículos flex, que rodam a álcool, à gasolina e a qualquer mistura entre os dois usando uma tecnologia desenvolvida no Brasil.

As pesquisas para mistura de álcool no diesel e o desenvolvimento do biodiesel também abrem novas perspectivas de mercado. Com a tendência de aumento das exportações de álcool para países que não produzem, como o Japão, e com a demanda maior pelos veículos flexíveis vislumbramos que o céu é o limite.

No entanto, para que a retomada do álcool carburante se consolide, está mais que na hora de o governo definir os marcos regulatórios do setor de combustíveis. Afinal, sem normas claras, poderão surgir problemas de abastecimento e fortes oscilações de preços, como ocorre agora, o que desorganiza o setor produtivo, impede o crescimento sustentável e provoca prejuízos para o País. Um primeiro passo foi dado pelo governo paulista no ano passado, quando reduziu o ICMS do álcool hidratado de 25% para 12%, medida que acarretou aumentos na arrecadação e fez com que o preço do produto ficasse extremamente competitivo em relação a gasolina.

Mas ainda é pouco. Uma definição clara do papel do álcool na matriz energética brasileira, a eliminação das distorções tributárias, a prospecção e abertura de novos mercados devem ser metas a serem alcançadas não apenas em discursos, mas em ações claras, que possam fazer do combustível limpo e renovável um produto de aplicação mundial.

ambientes.ambientebrasil.com.br/energia.html
Arnaldo.
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Matriz Energética

Matriz energética é uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região.

A análise da matriz energética de um país, ao longo do tempo, é fundamental para a orientação do planejamento do setor energético, que tem de garantir a produção e o uso adequados da energia produzida, permitindo, inclusive, as projeções futuras.

Uma informação importante, obtida a partir da análise de uma matriz energética, é a quantidade de recursos naturais que está sendo utilizada. Dispor desta informação nos permite avaliar se a utilização desses recursos estão sendo feitos de forma racional.

http://www.eletrobras.gov.br/pesquisa_infanto_juvenil/energia.asp?menu=02&submenu=0207&conteudo=0207
Arnaldo.
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