Matriz Energética no Brasil e no Mundo

No mundo a matriz energética é composta de petróleo(35,7%), carvão (23,3%), gás natural (20,3%), combustíveis renováveis (11,2%),nuclear (6,7%) e água (2,3%). No entanto o panorama no Brasil apresenta uma parcela maior para a utilização de seus recursos hídricos, embora sua principal fonte ainda seja o petróleo e seus derivados (40%).
A boa notícia é que a Petrobrás anunciou em 2006 a auto-suficiência na produção de petróleo no Brasil. O petróleo é um amontoado de vários tamanhos diferentes de cadeias carbônicas. Os derivados de petróleo amplamente utilizados no Brasil como fonte energética são cadeias pequenas e necessitam do processo de crackeamento, que quebra cadeias maiores (pixe e ceras) transformando-as em cadeias menores (gasolina). O petróleo brasileiro é "pesado", ou seja, tem em sua composição na maioria cadeias longas; dessa forma, nosso petróleo não serve para nós e deve sofrer crackeamento nas refinarias antes de ser usado.

A má notícia é que não somos auto-suficientes no refino desse petróleo, o que implica exportação do nosso petróleo "pesado" para posterior importação da matéria já refinada (petróleo "leve") pronta para ser usada. Soma-se a isso a inconveniência ambiental do uso do petróleo que gera muita poluição através do CO2, CO, C e SO2, os quais são responsáveis pelai ntensificação do aquecimento global e do fenômeno das chuvas ácidas.

O grande desafio é se desvencilhar do uso do petróleo através de decisões estratégicas e ambientais para solucionar tanto o problema da crise energética brasileira quanto o do aquecimento global. Para isso há as fontes alternativas de energia, as quais serão enumeradas e explicadas os danos que causam ao meio ambiente, a seguir:
Hidroelétricas: a mídia a defende como sendo uma energia limpa mas não é verdade. O impacto ambiental é enorme pela grande área inundada e afogamento de grandes florestas,o que libera gás metano na atmosfera (poluente).
Termoelétricas: uma grande vilã do meio-ambiente por usar o carvão mineral e ter baixa produtividade, causa poluição excessiva. A sua vantagem é o baixo custo dei mplantação mas perde no custo de operação e manutenção já que necessita grandes investimentos para sua constante modernização. A abundância e conseqüente barateamento de seu combustível incentiva sua proliferação mundo afora.

Usinas Nucleares:sempre foi mal recebida pela mídia e população, sem apresentarem uma razão para tamanha preocupação. Tendo boa produtividade MWh, torna-se uma boa alternativa para locais onde as fontes hídricas já estão esgotadas, como Japão e Europa. O problema é o preço: são necessários altos investimentos em pesquisa,combustível, modernização e manutenção tornando-a acessível apenas em países ricos.
Álcool: a especialidade rural do estado de São Paulo é a cana-de-açúcar, matéria-prima para produção do álcool. Pode ser considerada uma fonte renovável e nesse quesito ganha fácil da gasolina mas é um grande impactador ambiental. A queima do solo após a colheita da cana é fonte de poluentes amplificadores do efeito estufa.
Energia Solar:existem duas maneiras de se aproveitar a energia solar e muita gente se confunde com isso. Pode-se instalar aquelas células captadoras de luz solar que esquentam a água das residências (alternativa mais barata que deve sei ntensificar num futuro próximo). Também o modelo das células fotovoltáicas, as quais tranformam a luz solar em energia elétrica de fato, diferentemente do modo anterior, que transforma a energia solar em energia térmica. A combinação desses 2 elementos parece ser uma solução interessantíssima para o uso doméstico num futuro (talvez) próximo se não fosse por um detalhe: as fotovoltáicas têm vida útil de 2 anos e depois viram lixo tóxico.
Daiana
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